SINTOMAS
Quem és? Não te espero!
Verso zero;
-Sou a morte que acena
Em horror despedida,
Seguirei-te em poemas,
Em versos suícidas;
Verso um.
Meu verso é febrl,
Minha rima ignóbil,
Meu ser pueril;
Fiz das noites alegres
Restos de última posse...
Se sonho delírios em febre,
Acordo em tétrica tosse.
Tosse entre três tremores
Expele frio da pele, suor,
No corpo esconde tumores,
N´alma há chaga maior:
Há ninho de seres nefastos,
Carinho, saudades, e ferrugem;
Há amor, pecados e ratos,
Vermes, mas versos não surgem...
Cético ri, meus sintomas...
Médico diz, incrédulo:
-Tu és enfermo incomum,
Teu mal: Mal do século...
Verso Vinte um.
Castro Lins
LIndo....
ResponderExcluircom certeza esse é o mais fascinante..
muy guapo...
besos...Marcia Olivier
Nossa, fiquei sem palavras. Espero que não se importe se eu te seguir, sou da Rural também, 3º período de Letras. Um beijo, e continue assim fascinando!
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