Nossa!
A beleza da poesia
É a feiúra do amor,
Quanto mais dor;
Nossa!
Mais a flor crescia,
No choro desabrocha,
Diante do fim;
Nossa!
Um jardim.
Quando morre,
O sol nasce
Ao mesmo tempo,
Chove.
Confunde o céu,
Deus do céu!
É um arco- íris.
A dor alimenta o amor,
O amor escreve de si,
A poesia
Filha do escritor
Como um parto
Com rangidos e gemidos;
Nasceu!
Ela é linda
Tem os traços dos versos,
A perfeição dos sonetos
Não vou chamar-te
Nem Ana, nem Maria.
Seu nome é flor, jardim
Nossa!
Poesia.
Castro Lins
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